quinta, 09 de janeiro de 2020 - 11:49h
Prevenção e combate: Amapá diminui 30,6% dos casos de malária em 2019
Índice da SVS aponta que foram mais de 4 mil casos a menos comparado ao ano anterior.
Por: Nathanael Zahlouth
Foto: Divulgação SVS
População indígena tem o maior índice de casos devido a localização das aldeias

Casos de malária no Amapá teve redução de 30,6% em 2019, comparado com o ano anterior, segundo a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS). Esse índice representa 4.172 casos a menos. É o melhor resultado nos últimos 5 anos.

Veja abaixo a tabela:

As ações de controle do vetor da malária (mosquito Anopheles) são desenvolvidas pelo Governo do Estado com apoio das prefeituras municipais. Em 2019, foram ofertadas capacitações no combate, controle, diagnóstico e tratamento da doença.

Além desse trabalho, a SVS entregou à população equipamentos, como mosquiteiros impregnados e insumos para borrifação intradomiciliar. Outro reforço preventivo foi a contratação dos agentes de endemias.

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Segundo o superintendente da SVS, Dorinaldo Malafaia, o combate à malária foi intensificado devido à gravidade da doença em alguns municípios. Ele destaca que o foco do trabalho foi na transmissão para reduzir ainda mais os casos.

“O Governo do Estado teve efetividade no combate e ótimos resultados nas ações. A redução de 30,6% de casos significa que milhares de pessoas deixaram de pegar essa doença no Amapá”, reforçou.

Saúde Indígena

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Naturalmente, a área indígena tem alto índice de malária, devido à localidade das tribos em meio à mata e o próprio estilo de vida dos índios, que facilitam a transmissão da doença entre eles.

Pensando nesse público, a SVS articulou parcerias com a Secretária Especial de Saúde Indígena (Sesai), Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) e Secretária de Estado da Saúde (Sesa), além de outros órgãos para ações específicas nessas localidades.

Cooperação internacional

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As ações do Governo do Estado foram além do território brasileiro. A SVS tem ampliado o dialogado sobre formas de combate à malária e outras doenças que atingem a fronteira entre Oiapoque (Amapá) e Saint Georges (Guiana Francesa).

Em outubro, o superintendente Dorinaldo Malafaia representou o Brasil na reunião regional “Malária em populações migrantes móveis”, em Paramaribo, no Suriname.

Um dos encaminhamentos do encontro foi dado pela SVS sobre a criação do Centro Internacional de Vigilância em Saúde no Platô das Guianas unindo Brasil, Suriname, guianas Francesa e Inglesa no combate da malária e outras doenças nas fronteiras.

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