terça, 06 de agosto de 2019 - 10:22h
Governo e municípios desenvolvem estratégia para redução e controle da malária no Amapá
Governo tem trabalhado ao lado das prefeituras para evitar que haja nova elevação da doença nas regiões mais afetadas.
Por: Júlio Miragaia .Colaboradores: Nathan Zahlouth, Alessandro Veloso,
Foto: Alessandro Veloso
Seminário discute dados e busca resultados nas ações de combate e controle da malária

Compartilhar experiências, dados e buscar resultados qualitativos nas ações de combate e controle da malária no Amapá. Esse é o objetivo do I Seminário de Monitoramento das Atividades de Controle da Malária no estado, promovido pelo Governo do Amapá. O evento teve início nesta segunda-feira (5), na sede da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS). 

O encontro é voltado para gestores, técnicos e profissionais que trabalham no desenvolvimento das ações contra a malária nos 16 municípios amapaenses. A programação se estenderá até a sexta-feira, 9. 

De acordo com o superintendente da SVS, Dorinaldo Malafaia, o seminário também discutirá o que cada ente (Município, Estado e União), através dos órgãos responsáveis, pode fazer para integrar as ações e elaborar um combate ao vetor da malária de forma mais efetiva. Um dos temas abordados, prioritariamente, é o combate em locais endêmicos, como as tribos indígenas que apresentam alto índice. 

“Além disso, a Vigilância em Saúde do Estado buscará dialogar com os municípios mais afetados sobre como reforçar as ações. Por exemplo, detectamos a existência de um corredor de malária entre os municípios de Mazagão Santana, Porto Grande e Pedra Branca do Amapari. E nessa região é preciso uma ação planejada”, explicou Malafaia. 

O gestor destacou também que o governo tem trabalhado ao lado das prefeituras para evitar que haja nova elevação da doença nas regiões mais afetadas, a exemplo do envio de mosquiteiros impregnados com inseticida, ações de educação em saúde nas comunidades, treinamento de técnicos em laboratório para melhorar o diagnóstico, dentre outras ações. 

“Aqui, nós contamos com a presença de secretários de saúde, técnicos de vigilância em saúde dos municípios, representantes do Ministério da Saúde e o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI). É o primeiro seminário, e estou seguro que, com muito trabalho, podemos reverter esses números. Até 2030, pelas metas do Ministério da Saúde, nós podemos até eliminar a malária em algumas regiões e municípios, além de reduzir no estado todo”, finalizou. 

Malária

Causada por protozoários transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles, a malária é uma doença infecciosa febril aguda. Cerca de 90% dos casos no país se concentram na Amazônia, e é característica de áreas rurais. 

No Amapá, de acordo com a SVS, no comparativo entre janeiro e junho, dos anos de 2018 e 2019, há o incremento de cerca de 8% de casos confirmados.

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