Café, distribuição de informativo e uma sessão de cinema especial que buscou incentivar o esforço coletivo e a procura por mais informações sobre doença. O encontro aconteceu nesta quinta-feira, 26, no auditório do Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap), onde é feito o tratamento da hemofilia.
Segundo o representante da Associação dos Hemofílicos no Amapá, Lindoval Sanches, a doença precisa ser mais discutida. “A hemofilia é uma doença rara, mas que ainda é pouco falada. Isso nos traz dificuldades, de uma certa forma, porque muita gente não sabe lidar com um paciente hemofílico por uma simples questão de desconhecimento”, ressaltou.
Atualmente, o Amapá possui 24 pacientes diagnosticados como hemofílicos. A doença é hereditária e se caracteriza pelo retardo de uma proteína que ajuda a controlar os sangramentos. Essa proteína, chamada Fator Von Willebrand (FvW), nessas pessoas, é insuficiente ou não funciona de maneira correta e isso faz com que o sangue não coagule de maneira adequada.
A doença hemorrágica é tratada com o uso de medicamento sintético, disponível no Hemoap, que também dá o auxílio com especialista para prestar assistência ao público. Segundo o diretor-presidente do Hemoap, Sávio Ferreira.
"Nós prestamos atendimento ambulatorial a esses pacientes disponibilizando os fatores de coagulação, que é a medicação utilizada para o tratamento. Também damos apoio com uma equipe multiprofissional, com hematologistas, que nos dão suporte clínico", explicou Ferreira.