quinta, 22 de agosto de 2019 - 13:18h
Obesidade infantil é tema de oficina para profissionais da saúde e educação
Secretaria de Saúde alerta sobre importância de municípios multiplicarem ações de combate à obesidade infantil.
Por: Claudia Cavalcanti
Foto: André Rodrigues/Sesa

Profissionais da saúde e educação estiveram reunidos nesta quinta e sexta-feira, 22 e 23, no auditório da Escola de Administração Pública (EAP) em uma oficina promovida pelo Núcleo de Ações Planejadas e Estratégicas (Napes) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O encontro foi para discutir sobre o programa do Ministério da Saúde (MS) ‘Crescer Saudável’, que tem o objetivo de contribuir com a prevenção, o controle e o tratamento da obesidade infantil em crianças de 0 a 9 anos que estejam matriculadas em creches ou escolas municipais.

O ‘Crescer Saudável’ está dentro do Programa Saúde na Escola (PSE), que promove ações de saúde e cuidado integradas com as Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Para incentivar a adesão dos municípios ao programa, o Ministério da Saúde envia recursos financeiros de acordo com as metas atingidas. São elas: avaliar o estado nutricional (peso e altura) de todas as crianças matriculadas nas escolas dos municípios participantes; ofertar atividades coletivas de promoção da alimentação adequada e saudável e de promoção de práticas corporais e atividades físicas para as crianças e, encaminhar as crianças identificadas com obesidade para intervenção e cuidado na rede de atenção à saúde do município.

No Amapá, já aderiram ao ‘Crescer Saudável’ os municípios de Pedra Branca do Amapari e Vitória do Jari. A coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição de Atenção Primária à Saúde do MS, Isabel Diefenthaler, reforça que a participação de servidores dos outros municípios é fundamental para multiplicar as ações de combate à obesidade infantil.

“Nada impede que no futuro esses municípios venham fazer parte do programa. Tratar a criança é orientar também os pais e a família e envolvê-los, porque se não deter o crescimento da obesidade infantil, estudos nos mostram que essa criança tem muito mais chances de se tornar um adulto obeso”, alerta Isabel Diefenthaler.

Obesidade

Dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) de 2017 mostram que no Brasil, 3 em cada 10 crianças com idade entre 5 e 9 anos apresentam excesso de peso. A obesidade é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas como diabetes, hipertensão, problemas cardiovasculares e até mesmo câncer.

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