sábado, 20 de abril de 2019 - 09:50h
Nutricionista orienta sobre consumo consciente de chocolate
Saiba quais são os principais tipos recomendados do doce, os benefícios e a quantidade diária que pode ser consumida.
Por: Claudia Cavalcanti
Foto: Elmano Pantoja
Consumo diário não deve exceder 30 gramas, o equivalente a três tabletes de uma barra ou um bombom sem recheio

Além do tradicional peixe na mesa, outro alimento que faz parte da comemoração da Páscoa é o chocolate. Seja nos tradicionais ovos recheados ou na forma de bombons, o chocolate alegra crianças e adultos nessa época festiva.

Considerado por muito tempo um alimento ruim, a nutricionista Francine Dias, explica que, dependendo do tipo e da concentração de cacau na composição, o chocolate além de adoçar a dieta pode trazer benefícios à saúde.

“A porcentagem ideal de cacau é acima de 50%. Nesse percentual já temos um efeito benéfico, uma quantidade maior desses flavonoides e polifenóides, que, além de serem anti-inflamatórios, ajudam na parte cardiovascular, melhora da pressão arterial, a vascularização, prevenindo infartos e AVCs”, explicou Francine.

Existem três opções básicas de chocolate: o ao leite, o amargo e o branco. Entre elas, a menos recomendada pela nutricionista é o chocolate branco, por ser o mais calórico e por conter menos nutrientes. “Ele é essencialmente a gordura do cacau e o açúcar que adoça o chocolate. Não teremos a parte benéfica do chocolate, porque a presença do cacau, os flavonoides, não está incluída”, complementa a especialista.

Para qualquer tipo de chocolate existe outra recomendação: o consumo diário não deve exceder 30 gramas, o equivalente a três tabletes de uma barra ou um bombom sem recheio. Outra dica é que o consumo deve acontecer pela parte da manhã.

“O chocolate tem substâncias que geram um pouco mais de saciedade ao longo do dia. Existem estudos que dizem que, quem come chocolate pela manhã, consome cerca de 15% a menos de gordura durante o dia”, diz a nutricionista.

Francine ainda alerta que o consumo maior do que o recomendado sem o gasto energético da prática de exercícios físicos pode transformar a gordura do chocolate em ganho de peso pelo consumidor.

A fama de inimigo da pele do chocolate não é à toa. O excesso de gordura que algumas variações do doce podem conter, contribui para o aumento da oleosidade da pele, mas isso vale para todos os alimentos gordurosos como os fritos ou embutidos.

“A principal dica é o consumo consciente, mas o importante é aproveitar a Páscoa e o chocolate; se exagerar, basta correr atrás do prejuízo depois”, finaliza a nutricionista.

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