A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) iniciou nesta quarta-feira, 11, a Oficina de Modelagem das Redes de Atenção, que tem a finalidade de otimizar a busca do usuário por determinado atendimento. O encontro faz parte de umas das etapas de elaboração do Plano Regional Integrado, que vem com a proposta de unificar a assistência à saúde, conforme as necessidades de toda a rede, seja na atenção básica ou especializada.
Neste primeiro dia, técnicos da Coordenadoria de Planejamento da Saúde (Coplan) apresentaram um diagnóstico situacional de cada estabelecimento de saúde, mapeado por município e dividido por regiões. De acordo com o chefe do núcleo de planejamento da Sesa, Samuel Spener, o processo foi duradouro, mas, com o levantamento feito, será possível fazer grandes melhorias.
"Nós precisamos organizar a rede de atenção para regionalizar a saúde de modo a facilitar o acesso do usuário a um serviço mais prático e eficiente. Por isso, fomos em cada município levantar quais as pendências de cada estabelecimento, seja do Estado ou município, precisam de adequação. É um trabalho minucioso para que possamos todos falar a mesma língua, que é prestar uma saúde de qualidade e mais resolutiva", explicou.
A base do projeto de unificação das redes, é a atenção básica. Por isso, todo trabalho está sendo realizado e acompanhado por gestores e técnicos dos 16 municípios. Para organizar a rede, a saúde foi dividia em três regiões: Norte, composta por Oiapoque, Calçoene, Amapá, Pracuúba e Tartarugalzinho; Central, composta por Macapá, Cutias, Itaubal, Ferreira Gomes, Porto Grande, Pedra Branca e Serra do Navio; e Sudoeste, com Santana, Mazagão, Laranjal e Vitória do Jari.
Os trabalhos têm sido subsidiados com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) que, atualmente, está desenvolvendo o projeto nos 27 estados da federação. "É preciso mudar esse modelo de atenção, caso contrário, sempre terão falhas em determinados pontos que acabam resultando em uma sobrecarga, e, aí, toda a rede fica desorganizada. Fazendo essa integração, podemos unificar a saúde, de modo que a assistência que o usuário procura seja resolvida na atenção básica, e que a mesma eficácia tenha a atenção especializada", ressaltou a assessora técnica do Conass, Tereza Cristina Amaral.